Na palestra “A influência da digitalização nos negócios das empresas de asseio e conservação”, Abílio Cepêra, diretor geral da Kärcher, explicou como a digitalização pode modificar os negócios.
O diretor iniciou a sua apresentação fazendo um panorama sobre o mercado digital de hoje. Abílio lembrou que Facebook e Google, por exemplo, concentram grande parte do mercado comprando pequenas empresas. Para ele, os empresários do setor de serviços também precisam ter um olhar mais inovador sobre o mercado.
“Temos a tendência de gerenciar as nossas empresas como um grande navio, o que não acompanha a velocidade das tecnologias atuais. Hoje, as informações são trocadas entre diversos dispositivos e isso faz com que qualquer transformação seja realizada numa velocidade muito grande, o que muda o comportamento do consumidor”, explicou.
A forma como as pessoas hoje são influenciadas é muito diferente do passado e acontece em grande parte através do meio digital. Abílio destaca que o Uber, por exemplo, mudou não só o negócio de táxi, mas o comportamento do usuário, ao utilizar o modelo de aplicativo para atender seus clientes.
NEGÓCIO DISRUPTIVO – O palestrante mostrou como exemplo de negócio disruptivo, o caso da empresa Thermondo, que oferece aquecimento por uma taxa mensal nos Estados Unidos, o que muda a indústria, pois o usuário deixa de comprar o aquecedor e de usar o serviço de reparos de um técnico especializado, para adotar este novo modelo de consumo.
Sobre o mercado de limpeza, Abílio lembrou que é preciso que o setor inove. “Em todos os exemplos de negócios disruptivos, vemos que as empresas olharam para o cliente”, disse.
O palestrante apresentou casos de marcas americanas que atendem os clientes através da internet para solicitar serviços de limpeza.
Ao final da palestra, Ricardo Garcia lembrou da visita que fez à Kärcher, na Alemanha, e elogiou a alta tecnologia empregada.
“Seria importante termos um aplicativo específico para o setor de limpeza, de forma que pudéssemos fazer o atendimento aos nossos clientes e também controlar a supervisão de mão de obra. Seria uma revolução para as empresas”, apontou Garcia.