“A situação atual é muito difícil, tanto para o país, quanto para o Rio de Janeiro. Nossa preocupação é sempre com a preservação de vidas. Para agravar ainda mais a situação, precisamos pensar na sobrevivência das pessoas e das empresas, que vão sofrer severamente com está crise. O estado vai sofrer severamente com a perda de arrecadação. Além disso, há a questão da queda do barril do petróleo em virtude da disputa entre a Rússia e Arábia Saudita.”
A afirmação é do governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, que esteve reunido com deputados estaduais e representantes do Poder Judiciário no estado na manhã desta sexta-feira (dia 20), no Palácio Guanabara. Durante as reuniões foram apresentadas as medidas fiscais e administrativas que estão sendo tomadas para proteger a economia e as finanças do estado após as restrições adotadas para controlar a pandemia do novo coronavírus.
De acordo com o secretário de Fazenda, Luiz Claudio Rodrigues de Carvalho, a queda na arrecadação, sobretudo de ICMS, é a mais preocupante levando em consideração as despesas planejadas. O déficit projetado já era de R$ 10 bilhões e deve dobrar.
Segundo o governo do estado, despesas não essenciais serão vedadas ou limitadas e haverá contingenciamento prévio de R$ 3,9 bilhões. Estão previstas, ainda, renegociação com investidores internacionais das operações de antecipação de recursos dos royalties do petróleo feitas em gestões anteriores, o que deve gerar R$ 2,7 bilhões de fôlego financeiro.
Fonte: Site do Governo do Estado RJ