Uma injeção de R$ 55 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na economia brasileira, para contribuir com a contenção da pandemia do novo coronavírus. A decisão foi tomada em caráter emergencial e anunciada neste domingo (22) pelo presidente do banco, Gustavo Montezano, em transmissão ao vivo pelo Youtube.
Essas são as quatro medidas, que terão duração de seis meses:
- R$ 20 bilhões virão da transferência de recursos do Fundo PIS-PASEP para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a ser gerido pelo Ministério da Economia;
- R$ 19 bilhões da suspensão temporária de pagamentos de parcelas de financiamentos diretos para empresas, tanto o principal quanto os juros, chamada de standstill;
- R$ 11 bilhões em standstill de financiamentos indiretos para empresas;
- R$ 5 bilhões com a ampliação do crédito para micro, pequenas e médias empresas por meio dos bancos parceiros.
O presidente do banco afirmou que está ampliando nossa oferta de crédito para pequena e média empresa. “Da micro a empresas com até 300 milhões de faturamento anual poderão ter acesso ao Capital de Giro BNDES, via repassador financeiro. O banco tem esse caixa disponível, financiando em até 5 anos, com 2 anos de carência, e o limite máximo é de R$ 70 milhões para cada tomador”.
Segundo Montezano, as medidas apoiam o trabalhador de forma direta, com a possibilidade de novos saques do FGTS, e indireta, ao ajudar na manutenção da capacidade financeira de 150 mil empresas, que empregam mais de 2 milhões de pessoas.
Ele afirma que o valor das medidas é quase igual ao total desembolsado no ano passado pelo BNDES, de R$ 60 bilhões. E explicou que foram feitas modificações técnicas que dão condições técnicas de trabalhar com 100% dos funcionários de casa.
Com Agência Brasil