Nesta segunda, dia 12, o Jornal Extra publicou matéria sobre contratações questionáveis por parte do estado do Rio, mesmo com a crise que impacta em diversos fornecedores, como as empresas que atuam no setor de asseio e conservação. O Seac-RJ foi procurado para falar sobre o tema. Confira o trecho da entrevista concedida pelo diretor superintendente do Seac-RJ, José de Alencar.
Para quem depende do estado e acompanha os gastos diante do não pagamento de salários e de fornecedores, o sentimento é de desolação.
— Empresas já quebraram, enquanto vemos algumas contratações que estão longe de serem prioridades — disse José de Alencar, superintendente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação (Seac-RJ).
Segundo a entidade, a dívida atual do estado com empresas que fazem a limpeza de hospitais, delegacias, penitenciárias e outras repartições chega a R$ 400 milhões.
— Gostaria que o governo nos chamasse para conversar. Se nos pagassem o que é de obrigação mensal, já estaríamos satisfeitos. Mas os pagamentos não tem uma regularidade — afirmou Alencar.
