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‘Vivemos a cultura do calote público’, diz o presidente do Seac-RJ em matéria para a Agência Brasil

Agência Brasil publicou nesta quarta, dia 14, matéria sobre a crise enfrentada pelas empresas prestadoras de serviço que sofrem com a inadimplência do estado.

O presidente do sindicato, Ricardo Garcia, disse que a crise chegou a um nível crítico para as empresas, que já vêm sustentando praticamente sozinhas a prestação de serviços no Rio. A dívida acumulada já chega a R$ 500 milhões e poucas parcelas foram pagas até o momento. “Vivemos a cultura do calote público e não há como obrigar os órgãos a pagar esses contratos, o que justifica a alta inadimplência”, afirmou.

Garcia disse que os atrasos nos pagamentos e os pedidos de renegociação de dívidas vêm se arrastando desde 2013, com empresas que não recebem notas emitidas há mais de um ano. Ainda assim, durante todo esse período, os empresários buscam manter os serviços essenciais à população, como limpeza hospitalar, limpeza em creches e escolas, fornecimento de alimentação e serviços de vigilância, mas já não podem evitar “o pior”.

“Queremos deixar claro que, caso haja demissões, os responsáveis são os órgãos públicos inadimplentes”, disse o presidente do Seac-RJ.

Em nota, a secretaria da fazenda disse que “neste momento, a prioridade absoluta é o pagamento do servidor público e que é necessário honrar com as despesas obrigatórias”.

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EBC

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