Nesta terça, dia 26, o presidente do Seac-RJ, Ricardo Garcia, concedeu entrevista ao programa Revista Brasil, apresentado pelo jornalista Valter Lima, da Rádio Nacional – EBC, sobre o aumento da demanda de serviços de limpeza durante os Jogos Olímpicos Rio 2016 e o treinamento dos trabalhadores do setor.
Ouça a entrevista completa:
Como está a demanda de quem está a frente da organização das Olimpíadas buscando as empresas que têm os seus profissionais especializados no asseio e conservação?
Ricardo Garcia – A demanda pelos serviços de limpeza para esses grandes eventos, como as Olimpíadas, que estão acontecendo no Rio de Janeiro, é sempre muito grande. As empresas são sempre muito solicitadas a cotar seus serviços com suas propostas e todas elas com muito entusiasmo se apresentam para prestar serviços nesses grandes eventos.
O Brasil está entregando a Vila Olímpica com vários prédios e tem muita gente reclamando da falta de acabamento no campo elétrico, hidráulico e até mesmo ausência de limpeza. Esse tipo de demanda para deixar tudo pronto para as delegações, já foi realizada antes ou agora que está sendo tomada essa providência?
Ricardo Garcia – É lamentável que isso tenha acontecido e a imprensa hoje está divulgando que foi em função da demora nas ligações elétricas e de água, por isso houve um atraso nesse pente fino final necessário para entregas das instalações. Evidentemente que isso não poderia ter acontecido porque acaba transmitindo uma imagem negativa do nosso país, mas estou certo de que este problema será resolvido em pouco tempo. A previsão é de que no máximo até quinta-feira(28) esses problemas estejam resolvidos, e entregaremos instalações dignas e perfeitas para os atletas de todo mundo, contribuindo com a divulgação de uma boa imagem de nosso país.
As empresas de asseio e conservação que atuam no Rio, por conta deste evento internacional tiveram o cuidado de treinar, preparar, reciclar os seus funcionários para o tratamento com o público estrangeiro e também com o público nacional?
Ricardo Garcia – O Rio de Janeiro emprega 120 mil trabalhadores no setor de asseio e conservação. Esses grandes eventos apresentam uma demanda muito expressiva para o setor e nós temos empresas que são mais especializadas em atender esses eventos com demandas por prazo mais curto. A questão do investimento em treinamento é uma rotina no nosso setor. Ainda temos algumas deficiências por causa da nossa mão de obra, mas já podemos observar grandes avanços na preparação e no treinamento desses trabalhadores.
