Lideranças do setor de serviços, entre eles, Ricardo Garcia, presidente do Seac-RJ, e Paulo Protásio, presidente da ACRio, se reuniram no Congresso Nacional, no dia 6/12, para alertar aos parlamentares sobre os impactos negativos da Reforma do PIS/Cofins.
Durante audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Garcia alegou que o setor seria excessivamente onerado com a mudança e argumentou que, para suportar uma reforma nesses termos, o empresário será forçado a demitir.
“O setor de serviços é responsável por 60% do PIB brasileiro e emprega mais de 20 milhões de trabalhadores. Vivemos um cenário econômico confuso e onerar essas empresas não é a solução mais inteligente para retirar o país da crise. Pelo contrário, se aprovada, a reforma do Pis/Cofins irá gerar desemprego e mais problemas para a economia”, disse Garcia.
Em resposta, Rodrigo Maia afirmou que, se o projeto realmente for elevar a carga, não será pautado enquanto ocupar o cargo.
“A crise no Brasil é muito profunda, tanto institucional quanto econômica, e qualquer caminho que seja para onerar mais a sociedade e impactar mais o setor produtivo e o desemprego, essa Casa não vai aprovar”, sustentou Maia.
Segundo estudo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Tributação (IBPT), a reforma do Pis/Cofins elevará a carga tributária em R$ 50 bilhões.
Fonte: Assessoria de comunicação do Seac-RJ