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No Planalto, Cebrasse discute aumento do PIS/Cofins

Representantes da diretoria Nacional da Central Brasileira do Setor de Serviços –  Cebrasse  estiveram no Palácio do Planalto na tarde da quarta-feira (5), acompanhados dos deputados Laércio Oliveira (SD/SE) e Luiz Carlos Hauly (PSBD/PR) para reunião com Gastão Alves de Toledo, assessor do Gabinete Pessoal do Presidente da República, para alertar sobre as consequências do aumento do PIS e da Cofins – como desemprego e repasse dos custos para o consumidor. Além do presidente da Cebrasse, João Diniz, participaram do encontro os membros do Conselho Deliberativo da entidade, Rui Monteiro (SEAC/SP) e Vander Morales (Sindeprestem/Fenaserhtt), Aldo de Avila ((SEAC-SP),Hamilton Brito Junior (Sinfac-SP) e Amábile Pacios (Fenep).

Pouco antes, Laércio Oliveira esteve com o ministro Antonio Imbassahy, da Secretaria do Governo, para conversar sobre o quanto o aumentos das alíquotas dessas contribuições vai onerar o setor produtivo que, imprescindivelmente, busca caminho inverso para a geração de postos de trabalho. Cálculos do  Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação – IBPT apontam que a unificação dos tributos levará à elevação de alíquotas, provocando perda de aproximadamente dois  milhões de empregos no setor de Serviços.

João Diniz ressaltou a importância de a Presidência da República, por meio de suas assessorias, receber o setor e ouvir suas ponderações no que diz respeito a aumento de carga tributária que, se vier, afetará o consumidor e o nível de emprego.

“Estamos em busca de uma tributação mais justa para o setor de Serviços, pois a unificação das alíquotas de PIS/Cofins fará aumentar em 104% os nossos impostos”, alertou Vander Morales. Rui Monteiro salientou que o setor já foi prejudicado na última reforma do PIS e da Cofins, e seus empreendedores esperam não passar por isso novamente.

Fonte: Cebrasse

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